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sábado, 14 de agosto de 2010

Os Homens, O Sexo e a Roupa





É verdade minhas queridas princesas parece que "levei um sumiço" daqueles (como dizem a maior parte das minhas seguidoras) mas não é verdade, estou aqui. Sempre disse que iria estar por aqui, apenas precisei de um intervalo (enorme).


Aviso já que este texto será mais um daqueles textos esquizofrénicos sem ponta por onde se lhe pegue.

Sem mais demoras, vamos lá ao assunto de hoje, os homens... pois é, aqui a Exah, agora deu lhe para isso, após um ano de jejum (pelos vistos a único coisa que sou boa a jejuar é nisso - mas atenção calma! lol, o peso está controlado nada de engordar, ao menos isso :))
Bem... esqueçam lá o Peluche porque isso não deu em nada, mas é sem dúvida um amor de pessoa, apenas não é homem para mim.

Sorte de merda lá me envolvi com outro homem de medicina, desta vez um médico de 31 anos, autêntico idiota, que após aparentar ser uma pessoa super equilibrada e sã rapidamente quando a Exah se fartou ele se releva um sociopata obcecado por mim e mete na cabeça que eu preciso de ajuda que não estou bem e quer a força toda me levar a médicos "da sua inteira confiança" e mudar a minha medicação. Nestas situações tento sempre, da pior das formas - isso eu já percebi - dar um tempo e afastar a pessoa para que ela crie uma certa distância e perceba o ridículo da situação, mas nunca funciona e a desgraçada da minha amiga, Mademoiselle d' Avignon é que se lixa sempre :( o dito cujo lá decide ir ao emprego dela (ela este Verão teve um curto part-time, que eu ridiculamente lhe falei sobre) e mesmo estando ela super ocupada a lidar com os clientes e sobre o olhar atento dos colegas e chefes por perto ele faz uma semi-cena idiota de desespero a explicar-lhe o quanto eu estou desequilibrada e o quanto eu preciso de ajuda urgente (Juro! Que qualquer dia vou para Bollywood e escrevo um argumento sobre a treta que é a minha vida!).

Ainda ponderei se realmente estava a ficar doida outra vez ao que a M. d'Avignon me disse "Oh Mulher claro que não! Eu já te vi tão pior! Tu estás óptima, tens é de parar de te meter com gente doida!"
Tenho algo que claramente desperta o pior do Ser Humano, porque claramente aquela criatura não era assim tão má pessoa e chalada dos cornos, era só mesmo estúpido... e eu, com certeza, mais ainda por não ter percebido.
(nem vou dar um nome giro a este porque penso que não o irei mencionar mais vezes, bem... agora que falo disso, se calhar convém dar nomes a todos os que menciono aqui, acho que o tenho feito sempre... fazemos assim se o voltar a mencionar penso nisso - Sinto que estou a ser demasiado severa com esta pessoa, pois ele realmente não é assim tão mau mas não o consigo respeitar, não consigo ter o mínimo respeito por ele, desprezo-o por completo e a culpa é toda dele ele é que deixou, e para mim um Ser Humano que não se dá ao respeito da forma que ele o fez só merece o meu desprezo - este caso foi mesmo extremo)

O último homem que vos vou falar é sem dúvida a experiência mais inqualificável da minha vida, é daquelas coisas que não podemos reduzir com a adjectivação. Conheci-o da mesma forma que conheci o anterior (mas isso fica para o próximo post) mas desta vez tudo foi diferente aliás tirando a "coincidência" de como os conheci nada mais é igual.
Não pretendo entrar em grandes detalhes sobre este, porque este toca-me particularmente e não quero falar dele e de mim, do nós, se é que existe um nós aqui.
Contudo senti necessidade de vir falar sobre outras questões circundantes que me surgiram hoje - e por vezes me surgem - e de certeza surgem a toda a gente (sim, já deixei de acreditar há muito tempo que certas questões sou só eu que as coloco). Vamos começar pela mais estúpida de todas, a roupa. Sim a merda da roupa, esse ataque de nervos! Epá não há nada pior que ter de escolher a roupa para no encontrarmos com um homem, se já para sair no dia a dia é um pesadelo, então para irmos ter com um homem de quem gostamos ou podemos vir a gostar, é o equivalente uma espécie de tortura psicológica sem explicação. Mas pior, pior, pior mesmo é quando ele acha que pode e deve ter uma opinião! Mas desde quando é que alguém lhes deu o direito de falar sobre o que nós temos vestido? FDX! Vão pó raio que os parta! Se com o primeiro frouxo de merda eu tinha de me esforçar ao máximo para ser uma miúda simples, isto porque o menino "era um gajo simples" e se há coisa na vida que eu não sou, em área nenhuma, é uma mulher simples! MAS com ele eu tinha de ser simples a vestir para que ele não se sentisse mal. Que martírio dos martírios! Pronto! Lá andava eu a tentar ser simples... e a voltar para trás a tirar acessórios em vez de os por. Obviamente que ao terceiro dia o mandei dar uma volta e comecei a vestir-me como eu gosto, ou isso ou ia virar uma
freak e saía de casa de cortina enrolada ou lençol (nada contra quem usa, mas eu não aprecio).
Ora, minhas queridas... com este era o contrario... eu tinha de ser cool, o demasiado simples era a roupa que a empregada dele usa "para fazer a faxina"... sim, desta vez num primeiro encontro decidi ir o mais simples possível para não haver equívocos e eis que pimba, foi um grande circo, eu detestei a t-shirt dele e ele o meu vestido, e acordamos ambos mudar de roupa "Ai! Que lindo!" Haja sentido estético! Vá-se lá entender os homens... vamos provocadoras queremos sexo, vamos simples não estamos interessadas ou pior, somos a mulher a dias! Lembro-me que já me aconteceu levar um t-shirt de alças as riscas um pouco decotada e umas calças daquelas larguíssimas tipo leggings e o estúpido do frouxo para além de estar fixado no meu peito ainda disse que eu o estava a provocar (e não, ainda nem tínhamos ido para cama nem chegado e esse tipo de confianças) e quando lhe perguntei que merda é que ele tinha naquela cabeça estúpida ele pediu desculpa e disse que nunca me tinha visto assim e eu disse que óbvio que não pedia-me para "ser uma miúda simples, pelo menos quando fosse ter com ele" e ali estava eu de camisolinha de alças, calças à freak e uma espécie de chinelos, conclusão só porque fui um bocadinho menos simples, ouço esta merda e tenho à minha frente o homem-de-neandertal.

E com isto (há quem lhe chame regra/lei/mandamento, de facto são uma espécie de "leis de atracção do amor", vamos chamar-lhe mandamentos, há falta de melhor, mas vamos tentar retirar a conotação religiosa do termo sff e se possível) o meu mandamento do amor número dois acabou de ser criada: Não se ama alguém que não tem sentido estético a vestir.

Sendo que a primeira é "Não se ama alguém que não ouve a mesma canção" (Rui Veloso) sim, o primeiro ouvia músicas (e obrigava-me a ouvir música) country que não abominando tanto quanto abomino o hip hop é, no entanto, das coisas que acho mais foleiras, é que nem era um country audível era um country manhoso, piroso, inaceitável. Para piorar tudo era um tio patinhas do pior, não tinha modos nenhuns e para ele ser cavalheiro era uma expressão qualquer alienígena, já este (a quem eu gosto de chamar Anãozinho Rezingão) tem uns gostos musicais parecidos com os meus, é um autêntico cavalheiro e contra todas as probabilidades parece que até nos entendemos a nível de sensibilidade estética.
Neste seguimento podemos concluir que existe um terceiro mandamento que é precioso, para mim, "Não amarás uma pessoa sem modos e cujo conceito de cavalheirismo é uma espécie de ET do Planeta Neandertal de um Futuro coexistente numa dimensão paralela." (Dito assim é fofo mas não se deixem enganar, não é engraçado. E, temos de tentar adaptar isto meio à lá "Guerra das Estrelas" ou ficção cientifica, se desse falava de espadas aqui pelo meio, porque ajuda falar sobre isso com certos idiotas, eles entendem melhor, isto caso queiram explicar a um troglodita qualquer que andem as leis do amor, mas o meu conselho é, Deixem-no! Estou tão ruim hoje.)
Conclusão, sobre a merda da roupa, tenham sempre em conta o vosso corpo e estilo, e pensem sempre que deve ser elegante e feminino mas confortável nunca abdiquem disso, inspirem-se nos vossos icons preferidos mas prefiram sempre criar a imitar (a não ser que já estejam tão desesperadas e sem ideias que olhem... vale tudo, eu prefiro sempre criar algo novo, imitar jamais!) e claro como dizia a Coco Chanel "Tirem sempre o último acessório que colocaram." bem, não tem de ser o último, basta ser um dos que colocaram, isto se forem tipo muitos, experimentem e tirem um deles, vai ficam melhor. E, por fim, o cabelo tem de estar sempre limpo e arranjado e os sapatos limpos e impecáveis isso já faz o look.


Agora, o sexo, passamos a vida a ler e ouvir regras, esqueçam essa merda toda, não vale de nada e é estúpido. Sabem porquê? Vamos sempre ser condenadas quer sejamos virgens quer sejamos putas. Cada um tem a sua teoria.
Uns dizem que é extremamente proibido ir para a cama no primeiro encontro, tem de ser no segundo, no terceiro. Outros dizem que uma mulher virgem é que encontra um bom homem uma data de tretas. Tudo merda.
Pessoalmente sempre fui uma mulher muito reservada quanto a isso, nunca tive "one night stands", já tive amigos coloridos isso sim, deixei de acreditar em namoros e amor há algum tempo, não tinha uma lista infinita de homens com quem dormi, a minha é bastante reduzida comparada com a das minhas amigas em particular e quase nula se comparar no geral mas não por uma questão social apenas e unicamente porque não me apetece andar a dormir com tudo o que aparece porque acreditem que se apetecesse eu o faria. Quando um homem me estimula, com gosto dele e me apetece e o momento proporciona a que tal aconteça eu decido que vai acontecer e pronto.
E vocês acham que isso realmente interessa para alguma coisa? Não! As minhas conhecidas que andam com "todos" e mais alguns casam, namoram, as virgens e menos experientes também. Os homens vão sempre condenar assim como nós o fazemos, mas no momento de amar alguém isso realmente interessa? É o factor decisivo? Acho que mais decisivo que isso é saber se a pessoa e capaz de ser fiel. Da minha perspectiva isso é o que mais conta, não me interessa nada se ele era um grande mulherengo, o que me interessa é se ele agora está preparado para ser sincero comigo, não peço mais nada.
E depois as pessoas acabam sempre por marrar para onde querem, e muitas vezes para o lado errado, o Anãozinho Resingão embirrou para o lado desse country que é uma pessoa que não tem a menor importância eu já nem me lembro bem dele (apesar de ter sido há pouco tempo) embirrou com ele e pronto, marrou para ali e para ali, nem sei bem quanto tempo andei com ele, foi uma relação de seca, desgastante, aliás só o beijei para aí nos 3º encontro e só dormi com ele 1 ou 2 vezes e acham que isso impediu de ter sido condenada?

(Se há coisa que eu tenho de bom é esquecer facilmente as pessoas que não tiveram lá grande importância na minha vida, com muito esforço lá consigo relembrar qualquer coisa. Isso não impediu que o Anãozinho Resingão tivesse um bocadinho mais de ciumes desse, fizesse mais perguntas sobre esse, me enervasse mais por causa desse, e, obviamente a minha falha nas respostas prontas (que eu não tinha porque não me lembrava) deve ter soado muito mal, ele não teve realmente importância. Eles acham que podem cometer os erros todos, esse é o problema, estamos em pleno século XXI mas não se enganem as mentalidades pararam no século... sei lá, nem arrisco a colocar uma data aqui. Nós mulheres vamos continuar a ser condenadas e eu quero é que eles se lixem, aliás às vezes dá-me é vontade de andar para aí a dormir com todos só porque posso, infelizmente preciso de muito mais que um rosto bonito para me fazer chegar a isso, é que não tenho sorte nenhuma. Adiante...)

Por isso que eu não tenho regras, são muito raros os homens que me estimulam ao ponto de me levar a esse ponto mas quando chego lá não me privo disso nem faço jogos desses porque esse momento (que em mim é tão raro) já ninguém mo tira. Se for mau ou for um erro foi um bom erro.
Gostava de dizer que muitas vezes essas experiências se relevam em boas surpresas mas até isso é raro.
Poderia isto ser mais irónico?




Lembrem-se do nosso amigo Voltaire

"Commom sense is not so commom."