topbella

domingo, 16 de maio de 2010

Não magoar os outros tb é uma forma de não nos magoarmos

Exah andava bem com a vida, o que é Exah andar bem com a vida? É dormir direito, acordar a horas para ir nas aulas, estar com os seus amigos, planear os seus estudos, ter tempo para sair com os amigos, comprar comida para casa, fazer as lides da casa (isso nunca tive problema, graças a Deus) andar entusiasmada com os projectos futuros e uma agenda super preenchidas, ter dinheiro e não o estourar em idiotices, ter problemas e saber respirar fundo, cada coisa a seu tempo. Mas claro o medo vinha sempre ao de cima, e, eu sabia que tudo ia voltar, peço "Por favor só mais um dia assim..." mas o dia há de chegar.
Não aguento mais viver assim, e se eu vou até ao fim por quem amo, então eu devo ir ao teu ao fim por mim, vou tentar o impossível por mim, eu sei que eu mereço. Vou marcar uma viagem para estar com os meus Mestres e se isto não me fizer pelo menos menos respirar de outra forma, aí sim posso dar o meu ultimo suspiro de misericórdia.

Deixo-vos com um texto que escrevi há minutos talvez não faça muito sentido, mas é uma mensagem de esperança, vale sempre mais sentir ainda que não nos entendam, pois a capacidade de sentir é aquilo que nos torna únicos. Tenham pena de vós de se não conseguirem sentir, mas nunca tenham pena de vós por sentir.

Acho que está a acontecer de novo. Seria pedir demais que não chegasse este momento, também não peço. Só peço que demore a chegar. Talvez devesse pedir mais , exigir mais,gritar mais, não devia aceitar tanto esta condição. Devia? É como se mais tarde ou mais cedo fosse certo que a única que me resta nesta será ceder e tirar de uma vez a minha vida a num rasgo de loucura cedendo a mim mesma o último suspiro de angústia, porque eu não aguento mais, não dá simplesmente para aguentar mais, nada é suficiente nada! Nada! E tudo, tudo é demais, Tudo me fere como se eu não tivesse pele, e o meu corpo fosse carne viva, no entanto nada me afecta, e eu não tenho expressão porque eu sou um rosto da pálida e gélida melancolia, e essa sou eu, sou tudo e não sou nada, o nada que não existe.
Eu não amo, mas quando amo, amo demais, amo até me tirarem a alma devemos amar assim? Talvez não, mas se assim não de que adianta amar? E se me tiram a alma é porque não me amaram como eu amei,com certeza, porque quem ama não faz isso, mas o que é que isso importa para mim? Nada! Absolutamente nada, eu vivo para mim, chega-me saber que amei, se os outros não amam não me importa. Eu amo, eu dei a minha alma e tudo o que tinha para fazer aquele que amo feliz, não roubei nada a ninguém,s e eles roubam o que é que eu tenho a ver com isso?
Podia ter sido diferente? Claro que não. Vou sempre amar pessoas que deitam o meu coração no lixo, porque eu sou assim, escolhi não jogar, não mentir, escolhi amar, não quero roubar corações, acredito que isso me faria ainda mais miserável.
Faria tudo de novo porque eu sou assim, sinto tudo no limite, não tenho pele, tudo me faz sangrar demais, sentir demais, tudo me afecta e nada me afecta, Mas eu estou sempre lá para quem amo e quando eu choro a melancolia está lá para mim, se não está vou buscar o coração ao lixo. Melhor isso (ir buscar o meu) que ir buscar um (outro de alguém) que foi lá metido por mim.

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