Estou assustada.
Sinto sempre, sempre, sempre quanto ela está a chegar.
É inevitável, afinal já nos conhecemos tão bem.
E eu choro, choro, choro.
Coloco uma mão sobre a outra, olho para o vazio e balanço o corpo.
Respiro fundo e controlo as lágrimas. Tento distrair-me e afastar o medo, ela sente quando tenho medo.
Ficou angustiada mas digo para mim mesma "Só mais um dia.. aguenta só mais este."
Começo a duvidar que seja real, o meu coração bate mais forte, tenho medo de sair de casa, tenho medo de sair e ver pessoas. Como vou reagir hoje à rua? Se não sair, como ontem, amanhã também não saio, e aí ela vem de certeza, depois vai me apanhar... não quero que ela me apanhe... as lágrimas caiem de novo, e os soluços começam a acompanhar o choro. Tenho medo, tenho medo, tenho medo! Junto as mãos e fecho os olhos, balanço o corpo, respiro fundo e continuo a escrever "vai correr tudo bem, não, não vai, ninguém te quer, ...," páro, mecho os olhos, olho para a direita e depois para a esquerda. sem mexer a cabeça, depois movo a cabeça e o corpo, respiro fundo e deixo cair os ombros "Sim não está aqui ninguém, ninguém me quer!" Qual é a finalidade de resistir a ela, a loucura, está sempre a espreitar, na minha porta, já deixei a solidão entrar e não doeu assim tanto, é quem eu sou afinal. Para que continuar a resistir e a adiar algo que me vai vencer, é desgastante, é assustador, é um tormento, e no fim de contas é a única coisa que me quer.
Sinto sempre, sempre, sempre quanto ela está a chegar.
É inevitável, afinal já nos conhecemos tão bem.
E eu choro, choro, choro.
Coloco uma mão sobre a outra, olho para o vazio e balanço o corpo.
Respiro fundo e controlo as lágrimas. Tento distrair-me e afastar o medo, ela sente quando tenho medo.
Ficou angustiada mas digo para mim mesma "Só mais um dia.. aguenta só mais este."
Começo a duvidar que seja real, o meu coração bate mais forte, tenho medo de sair de casa, tenho medo de sair e ver pessoas. Como vou reagir hoje à rua? Se não sair, como ontem, amanhã também não saio, e aí ela vem de certeza, depois vai me apanhar... não quero que ela me apanhe... as lágrimas caiem de novo, e os soluços começam a acompanhar o choro. Tenho medo, tenho medo, tenho medo! Junto as mãos e fecho os olhos, balanço o corpo, respiro fundo e continuo a escrever "vai correr tudo bem, não, não vai, ninguém te quer, ...," páro, mecho os olhos, olho para a direita e depois para a esquerda. sem mexer a cabeça, depois movo a cabeça e o corpo, respiro fundo e deixo cair os ombros "Sim não está aqui ninguém, ninguém me quer!" Qual é a finalidade de resistir a ela, a loucura, está sempre a espreitar, na minha porta, já deixei a solidão entrar e não doeu assim tanto, é quem eu sou afinal. Para que continuar a resistir e a adiar algo que me vai vencer, é desgastante, é assustador, é um tormento, e no fim de contas é a única coisa que me quer.
Edgar Allan Poe disse "Para se ser feliz até certo ponto é preciso ter se sofrido até esse mesmo ponto." quem me diz a mim que a minha felicidade não passa por parar de resistir ao que eu realmente sou, sem máscaras, de uma vez por todas?!
3 comentários:
aah amiga se acalma no fim das contas td se resolve
beijos
e força
Tenha calma linda, to ake torcendo por vc ;)
Eu era seguidora do teu outro blogger, e naum consegui salvar o teu novo, mas to seguindo este.
esteje bm e espero poder contar contigo novamente...senti saudadesss.
bjosss.
*_*
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